EMBALAGENS DO DIA A DIA

Todo consumidor já deve ter feito a seguinte pergunta: como seria o dia a dia sem as embalagens que protegem os alimentos? Certamente haveria mais desperdício de comida. Mas você já pensou que filme plástico não tem somente a função de embalar alimentos? Não é à toa que o Plástico Transforma explora esse tema relatando a visita que nossa equipe fez à fábrica Nold Politech para saciar a curiosidade de muita gente. Sabendo disso, os sócios Cecilia Kuk e Oswaldo Rocha Filho abriram as portas de seu complexo fabril de desenvolvimento e extrusão de filmes de polietileno, localizado em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo.

A NOLD POLITECH COMEÇOU EM 2001 PRODUZINDO EMBALAGENS PLÁSTICAS E NO INÍCIO DE 2004 FORAM EXTRUSADOS OS PRIMEIROS FILMES. HOJE, AS INSTALAÇÕES DA EMPRESA OCUPAM UMA ÁREA DE 2.500 M² . O FATURAMENTO ANUAL É DE R$ 45 MILHÕES.

TECNOLOGIAS ALINHADAS

Vamos entender como são feitos os filmes e as embalagens plásticas flexíveis? O sistema produtivo da Nold Politech consiste em extrusão de filmes tubulares, mono, três, cinco e sete camadas com máquinas que não param nunca, ou seja, operam 24 horas por dia, 365 dias por ano. Rocha é o diretor financeiro e afirma que “a produção e a expedição são dia e noite”.

Os equipamentos possuem controle automático de espessura, alimentação com sistema gravimétrico, que permite saber a quantidade de cada tipo de plástico na mistura, e rebobinamento automático com célula de carga, tecnologias que garantem a alta qualidade dos produtos.

Certificada com a ISO 9001, por estar em conformidade com os requisitos da norma para o desenvolvimento e a extrusão de filmes de polietileno, a empresa encontra soluções de acordo com cada cliente. “O índice de devolução é de menos de 1%”, comemora Rocha.

A Nold Politech é considerada uma empresa transformadora que produz embalagens e películas de polietileno em bobinas, as quais abastecem outras empresas que executam todos os demais processos de laminação e impressão, segundo Kuk, diretora comercial e de desenvolvimento técnico, “os chamados convertedores”.

Processo de extrusão

Extrusar significa “empurrar” ou “forçar a sair”. Muitos materiais são transformados pelo processo de extrusão: metais, argila, alimentos, plásticos, entre outros.

Os polímeros são normalmente extrusados no estado fundido e, no caso, são alimentados no estado sólido, fundindo-se e sendo levados à saída da extrusora.

O processo de extrusão de plástico começa com o aquecimento dos materiais plásticos, as chamadas resinas termoplásticas, que geralmente são entregues em forma de pelotas ou grânulos para serem utilizadas nas máquinas de extrusão de plástico. “A Nold abastece-se com a matéria-prima da Braskem”, diz Rocha.

Uma vez aquecido e fundido, o plástico está pronto para ser extrusado em uma matriz, que é ligada ao cilindro e apresenta a forma final ou o perfil que o plástico vai tomar.

O ar pressurizado é forçado através de uma estrutura a fim de manter o plástico íntegro, uma vez que ele se move através da matriz. Quando o termoplástico deixa a matriz, ele vai entrar em um ambiente de vácuo. Dentro do vácuo, há uma calibragem de anéis destinados a manter o material no formato desejado. O mesmo ambiente também será preenchido com água para resfriar o plástico extrusado. Após a saída do plástico, ele pode ser cortado ou enrolado conforme o caso.

Embalagens versáteis

A linha de filmes plásticos da Nold Politech é composta de filmes lisos, produzidos em modernos equipamentos de extrusão ou coextrusão tubular (“Balão”), que permitem filmes com múltiplas camadas.

Os filmes atóxicos e 100% recicláveis são usados para laminação, revistas, sacos de cereais, açúcar, farinha de trigo, produtos de higiene e limpeza, leite pasteurizado, entre outros, como a embalagem a vácuo de café.

No caso do café, que é supersensível ao oxigênio e oxida rapidamente, “a embalagem a vácuo garante durabilidade seis vezes maior que as demais”, diz Rocha. Geralmente, a embalagem de café é composta por várias camadas: PET (Politereftalato de etileno), Al (Alumínio), PE (Polietileno).

Nos estabelecimentos comerciais, o consumidor já tem acesso a embalagens plásticas que antes eram de vidro ou metalizada. Conservas de cogumelos, pepinos e molhos já tomam espaço nas prateleiras. E está sendo desenvolvida uma embalagem plástica que “é mais vantajosa para os produtores de palmito”, salientam os diretores. Afinal, o Brasil é o nº 1 mundial na produção, no consumo e na exportação de palmito.

A embalagem que está no caminho de substituir vidros e latas é um saco plástico transparente feito com a técnica de extrusão tubular (“Balão”). Ela também é perfeita para sanduíches, biscoitos, pães e para inúmeros outros alimentos que precisam estar bem acondicionados e facilmente identificados pela transparência do plástico.

Responsabilidade ambiental

A Nold Politech reconhece e tem consciência do impacto que seus produtos, quando não descartados adequadamente, podem causar ao meio ambiente, por isso a empresa participa do processo de descarte de resíduos de produção dos clientes através de remessa e retorno de pallets (estrados de madeira, que também podem ser confeccionados em metal ou plástico), tubos de alumínio, tubos de PVC, entre outros. Rocha salienta que nos processos de extrusão a empresa busca sempre a utilização da água de forma consciente, com a manutenção dos sistemas hidráulicos e reservatórios, além da instalação de torneiras com temporizador por pressão em pontos de maior utilização. Os investimentos em equipamentos que otimizam o trabalho operacional reduzem também o consumo de energia elétrica.

O plástico evolui sempre, por isso a empresa conta com um plano de expansão de 1.800 m² para aplicar inovações às embalagens. Sendo o potencial de extrusão enorme, certamente a Nold Politech continuará no caminho do sucesso para fornecer ao mercado filmes e embalagens plásticas cada vez mais úteis e modernas.

Fonte: https://www.plasticotransforma.com.br/materia-detalhe/embalagens-do-dia-a-dia

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